Desde o início da criação do Espaço t, o nosso âmbito de ação centrou-se em duas áreas distintas:
- Mudança Individual:
Enquadramento do indivíduo em atividades artístico-culturais e/ou formativas, de modo a estimular as capacidades expressivas e desenvolver o investimento em si próprio;
- Mudança Social:
Promover a mudança social com vista à aceitação da diferença pela sociedade, utilizando para isso a cultura Espaço t.
Tendo em conta estas duas áreas de intervenção, organizamos as nossas atividades em espaços distintos, atentos às dinâmicas de cada um, sendo que há um trabalho de ligação contínuo entre todos.
Cada Casa tem um nome simbólico pois, para nós, tudo é importante para que o resultado final seja a excelência. O simbólico é fundamental quando a arte é um instrumento de trabalho.
O Espaço t, através do Departamento de Desenvolvimento Pessoal e Artístico (DPA) promove, semanalmente, cerca de trinta ateliês orientados por profissionais de cada área.
Estes ateliês são dirigidos a grupos heterogéneos, numa perspetiva de inclusão total. Também dentro deste departamento, o Espaço t possui um Gabinete de Psicologia que promove o apoio inter-ateliês, através da realização semanal de Dinâmicas de Grupo, com o objetivo de promover a reflexão sobre o trabalho desenvolvido nos ateliês e o treino de competências pessoais e sociais.
Os nossos ateliês de desenvolvimento pessoal e artístico têm por objetivo ensinar práticas artísticas e, fundamentalmente, desenvolver competências humanas, como as da relação intra e inter- grupal, acreditando que no final a sua autoestima e o seu autoconceito estarão mais desenvolvidos.
Os ateliês funcionam de segunda a sexta-feira, sendo que o aluno pode frequentar um ou a totalidade dos ateliês, dependendo da sua motivação, interesses e disponibilidade. Vão desde o teatro, a dança, canto, música, pintura, manualidades, olaria e Tai Chi. Dispomos ainda de ateliês de capacitação tais como informática, costura e inglês, para que os alunos possam desenvolver competências numa perspetiva holística.
Disponibilizamos, também, um serviço de acompanhamento social para que se desenvolva um elo de ligação com a comunidade em geral. Este gabinete tem como finalidade cooperar com a comunidade tentando facilitar a mudança de determinadas atitudes e comportamentos, assim como incentivar, apoiar e desenvolver ações de carácter social que visem a melhoria das condições de vida da população em geral.
Os alunos são encaminhados por hospitais, centros de saúde, IPSS, médicos ou outros profissionais de saúde, serviços da Segurança Social e do Instituto de Reinserção Social. Os alunos podem também vir por iniciativa própria, no caso de não terem ligação a nenhuma instituição, ou através de familiares. Para isso basta contactar o Espaço t, através do telefone: 226 081 919 e pedir para falar com o psicólogo Delfino Manica ou enviar e-mail para delfino.manica@espacot.pt
Quanto aos preços, os mesmos são simbólicos. No Espaço t, não deixamos nunca de atender alguém por falta de condições económicas.
Visite-nos. Estamos à sua espera!
O Espaço t e a Médicos do Mundo estão a desenvolver desde 2021 o projeto "Terceira (C)Idade = Felicidade" um projeto de intervenção com a população idosa do concelho do Porto, através da promoção da saúde e de práticas artísticas, como forma de inclusão e diminuição do isolamento, com vista a uma vida ativa e saudável, numa lógica de promoção do envelhecimento ativo e bem sucedido.
Trata-se de uma iniciativa financiada pela Fundação Belmiro de Azevedo e a Fundação Calouste Gulbenkian, o Grupo Brisa e a Fundação BPI "la Caixa" que apoia 120 pessoas com mais de 65 anos de idade, intervindo em três grandes áreas de intervenção:
1. Autonomia e independência, contribuindo para a permanência dos idosos nos seus contextos domiciliários;
2.Promoção da saúde, através da aproximação e fidelização dos beneficiários ao SNS;
3. Estimulação das competências físicas, cognitivas, emocionais e a participação social, combatendo o isolamento, através de sessões coletivas de fisioterapia, sessões coletivas de terapia ocupacional e práticas artísticas e culturais.
Serviço de atendimento individual a adultos que frequentam o Espaço t e outros que dele necessitem.
Funciona por pré-marcação e o preço é avaliado em função dos rendimentos de cada pessoa. Os seus principais objetivos são aconselhamento e ajuda em situações de fragilidade psicológica, promoção do auto-conhecimento e desenvolvimento pessoal. Se precisar de apoio, contacte-nos através do email
Com o objetivo de apoiar na procura de emprego, possuímos um Departamento de Emprego que apoia os alunos na procura de emprego ou formação profissional, consoante dificuldades específicas de inserção na vida ativa. Nesse sentido pretende desenvolver no aluno, capacidades sociais e psicológicas (ex: melhoria da autoestima) fornecendo informações sobre o mercado de trabalho e/ou possibilidades de continuação dos estudos ou formação profissional.
Presta ainda apoio a jovens e adultos na resolução dos seus problemas de inserção ou reinserção profissional em cooperação com os Centros de Emprego.
Destina-se a todos os desempregados sem exceção: jovens à procura do 1º emprego, indivíduos com dificuldades de orientação profissional/vocacional ou ainda a todos os que procuram uma formação profissional. Não é condição obrigatória ser aluno do Espaço t, trata-se de um serviço aberto a toda a população.
Uma vez conseguida colocação, o Departamento de Emprego do Espaço t não cessa o contacto com a entidade empregadora, com o Centro de Formação, nem com o aluno até que a sua inserção esteja realmente terminada.
Este serviço ajuda a:
Se precisar de apoio, contacte-nos através do email isabel.lago@espacot.pt
Desde a nossa fundação, sempre consideramos a igualdade de oportunidades, bem como a igualdade de género, as bases de todos os princípios. Desta forma, e aliado às atividades de base da instituição, trabalhamos sempre estas temáticas, quer internamente, quer através de projetos direcionados à comunidade. Destacamos projetos como: “Diferentes Realidades, Iguais Oportunidades”, no qual trabalhamos com públicos específicos que pudessem contribuir para a mudança de estereótipos; e “Mais Igualdade” no qual percorremos todas as capitais de distrito, junto dos serviços do SEF, associações de imigrantes, Câmaras Municipais, entre outros, com o intuito de sensibilizar a comunidade imigrante sobre a igualdade de género e prevenção da violência de género.
Por considerarmos ser um tema transversal às nossas atividades, o trabalho nesta área será sempre uma prioridade.
"Arte no Mundo dos Géneros"
"Arte no Mundo de Géneros" é um projeto com a duração de 36 meses, sobre a Igualdade de Género. Pretende-se contribuir para a promoção da inclusão social e combater a pobreza e discriminação, através de expressões artísticas. Tem como principais destinatários, pessoas com deficiência.
Atividades Principais:
- Um Mundo de Histórias (dinâmicas de grupo de educação para IG)
- Um Mundo de Tons (expressão plástica )
- Um mundo de Palavras e Sons (canto e drama)
- Um Mundo de Formas e Movimentos (dança)
- Percorrendo Mundos (artes performativas, informação e debate)
- Partilhando Mundos (informação e debate)
- Um Mundo de Imagens ( uma exposições de fotografia e uma expressão plástica).
Financiamento:
Cofinanciado pelo programa Operacional Inclusão Social e Emprego – Eixo Prioritário, Promover a inclusão social e combater a pobreza e a discriminação
Organismo Intermédio: Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG)
Promover a mudança social com vista à aceitação da diferença pela sociedade utilizando, para isso, a cultura Espaço t é um dos vetores da nossa atuação.
Para isso, criamos o Departamento de Comunicação e Imagem que produz e divulga as atividades culturais da instituição, de forma, a que o trabalho diário desenvolvido seja sedimentado no exterior, estabelecendo-se canais de comunicação com os media, as instituições e a sociedade em geral. A realização de eventos artísticos, culturais e sociais permite refletir sobre aquilo que é a “cultura Espaço t”, sensibilizando a população em geral para problemas sociais e grupos de risco.
No dia 26 de Junho de 1998 estreou no Ballet-Teatro Auditório a peça “Alcatifa”, com encenação de Joclécio Azevedo e interpretação dos alunos do ateliê de teatro do Espaço t; dava-se início ao Corpo Evento-Ciclo de Espetáculos em Teatro e Dança.
Desde então, o Espaço t realiza anualmente este ciclo.
O Corpo Evento é um ciclo de espetáculos em teatro e dança, que pretende dar a conhecer ao público em geral a consolidação dos projetos ao nível da expressão dramática e corporal desenvolvidos pelo Espaço t no conjunto das atividades de desenvolvimento pessoal e artístico. Estes projetos têm como objetivo potenciar capacidades criativas, sociais e comunicacionais em pessoas com dificuldades de inclusão social, desenvolvendo a sua autoestima e autoconceito.
Os resultados são evidentes e aqueles que muitas vezes são considerados incapazes, demonstram, neste ciclo de teatro e dança, que a arte de representar não é apenas atributo dos “ditos normais”, mas sim de todos aqueles que sentem, vivem e comunicam, independentemente das suas particularidades físicas, psíquicas ou sociais.
Neste lugar de experiências vividas, onde a realidade é imaginária, todos sabem quem são, todos gostam de ser quem são.
A Revista Espaço Con(Tacto) foi editada pela primeira vez em março de 1998, época em que as atividades desenvolvidas nos ateliês do Espaço t começavam a revelar resultados bastante positivos, quer ao nível da criatividade, quer pela motivação conquistada pelos nossos alunos, o que contribuía sobejamente para o desenvolvimento positivo da sua auto-estima e para uma consequente valorização pessoal.
Faltava, no entanto, um projeto que retirasse estas pessoas e o seu trabalho do anonimato das salas e dos arquivos do Espaço t, algo sustentado que permitisse expor perante a comunidade as capacidades e a afirmação de grupos tradicionalmente ignorados – considerados inábeis e até mesmo incapazes – sendo-lhes retirado o direito a uma participação livre na vida da comunidade à qual pertencem.
Surgiu então a ideia de uma publicação que refletisse na comunidade um pouco daquilo que é e o que pretende o Espaço t: os objetivos, as expectativas e os resultados conseguidos – o reconhecimento sem distinção das capacidades dos nossos alunos, a afirmação da criatividade como linguagem privilegiada de comunicação e de reabilitação. No dia 18 de março de 1998, foi editado o primeiro número da Revista Espaço Con(tacto), desde então foram publicadas mais de duas dezenas e distribuídas em todo o território nacional.
Os conteúdos da Espaço Con(Tacto) respeitam sempre a temáticas que estimulem a curiosidade, a reflexão e a sensibilidade de quem a concebe e dos seus leitores. O tema é posteriormente explorado pelos nossos alunos conjuntamente com os formadores e por personalidades convidadas. Este trabalho conjunto pretende incentivar o relacionamento entre todos aqueles, cujos percursos de vida estão distanciados e que assim podem partilhar um objetivo comum, utilizando a arte como linguagem unificadora.
Uma galeria de arte contemporânea com um fim bem definido: apresentar arte contemporânea portuguesa nesse espaço, dentro de outro espaço, onde cada exposição será uma fusão de espaços podendo mesmo emergir num só espaço. Com este conceito, pretendemos criar uma nova visão do Espaço t, como local onde outros públicos podem mostrar a sua arte, desta vez não terapêutica, mas sim uma arte no sentido mais real do termo que, forçosamente, será também terapêutico, pois tudo o que produz bem-estar ao indivíduo que o cria é terapêutico.
Com o apoio de várias galerias, e com a nossa comissária - Fátima Lambert - temos o projeto construído para que ele possa nascer de um espaço e valorizar novos conceitos estéticos, contribuindo para a interação de novos públicos com os públicos já existentes promovendo, assim, e mais uma vez a verdadeira inclusão social, sem lamechices, mas com sentimento, estética e cruzamentos sensoriais humanos entre todos.
Queremos que com esta Quase Galeria, o Espaço t abra ainda mais as portas para a cidade como ponto de partida para criar sinergias de conceitos, opiniões e interações entre humanos, com o objetivo com que todos sonhamos – A Felicidade.
O Espaço t realiza congressos nacionais e internacionais com o objetivo de discutir temáticas pouco debatidas nomeadamente sobre a importância dos afetos e outros assuntos prementes no desenvolvimento do Ser Humano.
É também uma oportunidade para pensar nestes assuntos numa perspetiva terapêutica e difundir a forma de expressão e cultura do Espaço t.
O Espaço t convida periodicamente artistas residentes em Portugal e no estrangeiro a intervir com os seus trabalhos em conjunto com trabalhos desenvolvidos pelos alunos do Espaço t em locais públicos (ruas, estações de caminhos de ferro, estações de metro, etc.), demonstrando que a arte pode ser um instrumento preponderante na revitalização e humanização de lugares de utilização pública, contribuindo para uma maior sociabilização e satisfação de todos.
Objetivos:
Com o objetivo de materializar as atividades da Associação, respetiva difusão e para o registo de uma memória, o Espaço t tem vindo a produzir algumas publicações, que refletem projetos, práticas e momentos da nossa existência. Paralelamente, algumas destas edições, foram produzidas a convite de entidades externas.
PASSOS
Porto, junho de 2000
Valentina Mottura
A LINGUAGEM DA LUZ
Porto, março de 2001
Valentina Mottura e Nuno Ferreira
OLHAR OS OUTROS – CATÁLOGO DA EXPOSIÇÃO
Porto, setembro de 2002
DI-VISÕES – CATÁLOGO DA EXPOSIÇÃO
Porto, outubro de 2003
OS DITOS NORMAIS
Porto, março de 2005
Jorge Oliveira
Editora Minerva
HOMEM T - UM PROJETO DE FELICIDADE
Porto, 2009
15 ANOS A TRANSFORMAR HOMENS EM PRÍNCIPES
Porto, 2009
ROTEIRO CIDADANIA EM PORTUGAL
Porto, 2017
PALCOS PARA A INCLUSÃO
Porque os palcos têm casas e as casas têm gente
Porto, 2020
Situada na Rua de Vilar, 56, a Casa do Mundo - Porto Intercultural é um espaço um espaço cedido pela União de Freguesias de Lordelo do Ouro e Massarelos, onde se fomenta a partilha de culturas, aprendizagem e diversidade.
Neste espaço funciona o projeto “O Meu País no Teu” e o CCI – Conselho Consultivo Para a Interculturalidade.
Aqui, pretendemos que se trabalhe o processo de interação dinâmico, promovendo dinâmicas, com o objetivo de aproximar culturas e facilitar a inclusão de imigrantes na nossa sociedade.
Tem como objetivos disponibilizar um espaço físico para desenvolver, apoiar e acompanhar atividades, culturais, sociais e formativas, dirigida a imigrantes por forma a integra-los, dar-lhes competências e prepara-los para uma cidadania plena; dar oportunidade a nacionais de países terceiros divulgarem a sua arte e cultura; promover a arte como forma de integração; difundir diferentes culturas e manifestações artísticas. Capacitar imigrantes para busca ativa de emprego e criação do próprio emprego.
O Departamento de Formação do Espaço t / CESFOR - Centro de Empreendedorismo Social e de Formação, assume como missão específica apoiar a (re) integração na vida ativa e profissional de grupos desfavorecidos através da conceção, promoção e execução de projetos formativos.
Paralelamente a estas atividades, este departamento promove ações de formação contínua (seminários, workshops, ações de sensibilização) nas áreas da interculturalidade, saúde, ação social, entre outras.
Na atualidade, e enquanto entidade externa do IEFP, desenvolvemos cursos de Ensino Aprendizagem com dupla certificação. Estes cursos têm a particularidade de certificar o aluno/a com um curso profissional, nomeadamente Técnico Comercial e Técnico de Apoio à Família e de Apoio à Comunidade. A par desta certificação, os/as alunos/as obtêm o 12º ano.
O Departamento de Formação é certificado pela DGERT - Direção Geral do Emprego e das Relações de Trabalho.
Se estiver interessado em saber mais, contacte a coordenadora Isabel Lago através do email isabel.lago@espacot.pt
Em 2015 o Espaço t achou que era possível fazer mais e melhor na área da interculturalidade e por isso criou o CCI - Conselho Consultivo para a Interculturalidade, para dinamizar iniciativas e potencializar o trabalho de pessoas e de associações de imigrantes.
Dentro do CCI são realizados vários encontros temáticos, desenvolvidas iniciativas comuns e integração de grupos de estudo e discussão nas áreas da saúde, qualidade de vida, cultura, imigração, etc. Este Conselho reúne-se periodicamente com o objetivo de concertar estratégias e partilhar informação.
O Espaço t disponibiliza, ainda, alguns espaços a algumas destas associações na Escola EB1 do Sol, para a realização de várias atividades, nomeadamente: aulas de árabe, aulas de música e percussão africana, dança africana, aulas de russo, aulas de dança tradicional brasileira, aulas de português para estrangeiros, apoio ao estudo, ensaios de canto e teatro, entre outras atividades, tais como reuniões dos órgãos das diferentes associações, gabinete de apoio jurídico e consular.
Toda esta dinâmica de partilha de recursos e criação de espaços comuns, é o começo da nossa Casa do Mundo. A Casa do Mundo - Porto Intercultural é apoiada pela União de Freguesias de Lordelo do Ouro e Massarelos e pela Fundação Cepsa.
Se estiver interessado em saber mais, contacte-nos através do email leonel.morais@espacot.pt
O Projeto de Mediadores Municipais e Interculturais da Cidade do Porto congrega diversos territórios, comunidades, entidades, é coordenado pelo Município, e visa responder a problemas de não integração das populações minoritárias. Procura "dotar de poder" também, aqueles que por circunstâncias socioeconômicas e culturais estão em situação de vulnerabilidade/ exclusão. Trata-se de afirmar uma Cidade Culturalmente Inteligente onde todos tem lugar.
A Câmara do Porto promove este projeto, contando, para esse fim, com o envolvimento de instituições de solidariedade social de reconhecido mérito no território: Associação de Solidariedade e Ação Social de Ramalde; Espaço T - Associação para Apoio à Integração Social e Comunitária; Associação de Ludotecas do Porto; e JRS Portugal - Associação Jesuíta aos Refugiados.
O projeto é apoiado por fundos comunitários, no âmbito de uma do Programa Operacional Inclusão Social e Emprego (POISE), gerido pelo Alto Comissariado para as Migrações.
O Espaço t desenvolve, desde 2014, o projeto “O Meu País no Teu”.
Este projeto tem vindo a divulgar uma programação disseminadora de arte contemporânea intercultural, apresentando trabalhos de artistas, grupos ou coletividades das mais diversas bases (backgrounds) culturais, possibilitando ainda a participação e o envolvimento do público em workshops artísticos, palestras, conferências, exposições, etc, realizados periodicamente, dedicados às diferentes expressões artísticas e culturais dos diferentes países presentes nos eventos e exposições.
Este projeto compreende a realização de iniciativas e eventos que visem a promoção da interculturalidade, usando a arte, linguagem universal, como instrumento de inclusão.
A Casa do Mundo - Porto Intercultural onde se desenvolve o projeto “O Meu País no Teu”, é um espaço multicultural de divulgação e promoção da interação cultural, da tolerância, respeito mútuo e enriquecimento individual através das interações e diálogo intercultural.
São realizadas na Galeria Espaço t(eu), exposições de arte bimensais com trabalhos artísticos realizados por imigrantes.
Os workshops, conversas e conferências são teórico-práticos, onde especialistas convidados abordam temas como a diversidade cultural, direitos culturais, a arte como processo de integração, a influência portuguesa na arte mundial, a aculturação, a tradução, a saúde, a formação, o emprego, etc. São ainda realizadas conversas com os artistas que expõe na Galeria.
Ainda no âmbito deste projeto, são realizados anualmente a Festa da Interculturalidade e os Dias da Interculturalidade, que têm como objetivo levar a interculturalidade para a rua, mostrando assim a diversidade e contribuindo para a aceitação da diferença.
Se estiver interessado em saber mais, contacte-nos através do coordenador do projeto Leonel Morais pelo email: leonel.morais@espacot.pt
O Projeto “O Meu País no Teu”, é cofinanciado pelo FAMI - Fundo Asilo, Migração e Integração e pretende dar a conhecer criações artísticas e a cultura de nacionais de países terceiros a residirem em Portugal, como forma de promoção da convivência ao nível local e a sensibilização e promoção da cultura dos países de origem.
Cofinanciado
A Galeria do projeto “O Meu País no Teu” é um espaço de convergência de diferentes formas de arte, de diferentes origens, culturas e nacionalidades. Este é um laboratório de experimentação artística, tendente à criação de novos conceitos de arte, nomeadamente da arte como forma de comunicação transversal entre diferentes públicos e respetiva integração, numa sociedade cada vez mais segregada e segregadora. Uma oportunidade para os imigrantes exporem, mas também para toda a comunidade interessada poder ter contacto e conhecer diferentes tipos de arte e cultura.
Cofinanciado
Este espaço é uma plataforma física e virtual de arte feita por pessoas com deficiência e com várias problemáticas biopsicossociais.
É um projeto artístico financiado pelo Prémio BPI Capacitar, onde a arte exposta é feita por pessoas com deficiência e com potencial artístico.
Este projeto é catalisador pela capacidade que tem de agregar, difundir, estimular e incentivar a criação artística deste grupo alvo, tornando-o mais mediático, abrangente, incluso e gerador de receitas para as pessoas com deficiência e/ou instituições de solidariedade social.
A Casa do Pinheiro Grande situa-se no Bairro do Cerco, um bairro social da cidade do Porto.
Foi neste bairro que o Espaço t decidiu, em 2012, implementar um novo projeto dirigido a um público mais jovem, com o objetivo de promover dinâmicas positivas para a promoção de estilos de vida saudáveis e um exercício de cidadania pleno.
Através do Programa Escolhas, entidade financiadora do projeto, criamos o Cercar-te.
Um trabalho feito dentro e fora da casa, sempre cheio de crianças felizes.
Mais informações através do email: nuno.ferreira@espacot.pt
Desenvolvemos ainda o projeto CriArte (DLBC-Educação/PIICIE), respondendo à necessidade de intervenções de carácter multidimensional que promovam trajetórias de sucesso escolar e contrariem o insucesso e o abandono dos alunos de quatro agrupamentos de escolas da cidade do Porto.
A intervenção foca-se no reforço da educação artística e desportiva e na promoção de ações de desenvolvimento pessoal e social
fomentando processos de vinculação progressiva do aluno, família e comunidade com a Escola. O Espaço t irá desenvolver atividades de rugby nas 4 escolas;
Promovido pelo Espaço t, os Projetos Cercar-te e Cercar-te no Lagarteiro E9G atuam no Bairro do Cerco, e no Bairro do Lagarteiro no Porto e pretendem potenciar a inclusão social de crianças, jovens e famílias em situação de vulnerabilidade, dotando estes bairros, de respostas integradas que combatam o abandono, absentismo e insucesso escolar, promovam a aquisição de competências, apoiem a empregabilidade e a inserção profissional, e fomentem a literacia digital.
Os Projetos “Cercar-te” visam as cinco medidas do programa. Nesse âmbito foram criados cinco centros, de forma a responder às necessidades identificadas:
O consórcio deste projeto é constituído pelo Agrupamento de Escolas do Cerco, Comissão de Proteção de Crianças e Jovens – Porto Oriental, Direção Regional Norte do Instituto Português do Desporto e da Juventude, Espaço t – Associação para o Apoio à Integração Social e Comunitária, Fundação da Juventude, Fundação de Serralves, Junta de Freguesia de Campanhã e Fundação Manuel António da Mota.
Mais informações através do email: nuno.ferreira@espacot.pt | catarina.figueiredo@espacot.pt
A Escola de Rugby Cercar-te tem como objetivo principal permitir a crianças e jovens a aprendizagem e a prática do jogo de rugby, um jogo de contacto físico coletivo, que apresenta características que o diferenciam da maioria das outras modalidades. O rugby, pelas suas características, código de ética e valores, permite o desenvolvimento de um conjunto de atividades pedagógicas notáveis, principalmente na área de interação social e educação cívica, dando oportunidade a qualquer criança, independentemente da estrutura física e das capacidades de cada um. Pretendemos assim: proporcionar a prática regular do rugby junto das crianças e jovens participantes no projeto, fomentar e proporcionar junto das camadas mais jovens (entre os 6 e os 14 anos) o contacto com o jogo de rugby; contribuir para a formação, educação e integração social de crianças e jovens através do desporto.
Em funcionamento desde Março de 2001, e a convite da Câmara Municipal da Trofa, o Espaço t criou a sua primeira filial denominada “A Nossa Casa na Trofa".
Com os mesmos princípios de atuação e atividades da Casa da Felicidade – Sede do Espaço t, criamos a segunda Comunidade de Inserção da nossa organização, redimensionada à realidade e dimensão do concelho da Trofa.
Decorridos estes anos de trabalho, foi já desenvolvido um vasto conjunto de iniciativas e eventos dirigidos quer para grupos específicos, quer para a população em geral.
Mais informações através do email:
O Espaço t, através do Departamento de Desenvolvimento Pessoal e Artístico (DPA) da Trofa promove semanalmente cerca de uma dezena de ateliês, orientados por profissionais de cada área.
Estes ateliês são dirigidos a grupos heterogéneos numa perspetiva de inclusão total. Também dentro deste departamento, o Espaço t possui um Gabinete de Psicologia que promove o apoio inter-ateliês, através da realização semanal de Dinâmicas de Grupo, com o objetivo de promover a reflexão sobre o trabalho desenvolvido nos ateliês e o treino de competências pessoais e sociais.
Os nossos ateliês de desenvolvimento pessoal e artístico têm por objetivo ensinar práticas artísticas e fundamentalmente desenvolver competências humanas, como as da relação intra e inter-grupal, acreditando que no final a sua autoestima e o seu autoconceito estarão mais desenvolvidos.
Os ateliês funcionam de segunda a sexta-feira, sendo que o aluno pode frequentar um ou a totalidade dos ateliês, dependendo da sua motivação, interesses e disponibilidade. Os ateliês desenvolvidos no Espaço t são espaços abertos ao autoconhecimento e à expressão pessoal, criados para permitir a escuta, o diálogo, o relaxamento, bem como a prática de oficinas de criação tendo como fim a terapia.
Os ateliês funcionam de segunda a sexta-feira, sendo que o aluno pode frequentar um ou a totalidade dos ateliês, dependendo da sua motivação, interesses e disponibilidade. Os ateliês artísticos vão desde o teatro, a dança, música, pintura, manualidades. Dispomos ainda de um ateliê de informática, para que os alunos possam desenvolver competências numa perspetiva holística.
Todos os ateliês têm também como objetivo a criação de um produto artístico, que é apresentado à sociedade em geral através de eventos públicos.
Conhecer melhor o potencial de cada pessoa, expressar livremente esse potencial pela arte, pelo gesto ou pela palavra, experimentar novas formas de expressão, permitir-se momentos de descontração, melhor o autoconhecimento e a autoestima são os objetivos dos ateliês desenvolvidos pelo Espaço t.
Seguindo a filosofia de fazer chegar a todos a arte como forma de expressão e despertar na população o interesse por atividades de carácter sociocultural e de hábitos de vida saudáveis, o Espaço t poderá desenvolver estas atividades com outras instituições que as solicitem, após protocolo a criar entre ambas.
Por último, disponibiliza um serviço de acompanhamento social para que se desenvolva um elo de ligação com a comunidade em geral. Este gabinete tem como finalidade cooperar com a comunidade tentando facilitar a mudança de determinadas atitudes e comportamentos, assim como incentivar, apoiar e desenvolver ações de carácter social que visem a melhoria das condições de vida da população em geral.
Os alunos são encaminhados por hospitais, centros de saúde, IPSS, médicos ou outros profissionais de saúde, serviços da Segurança Social e do Instituto de Reinserção Social. Os alunos podem também vir por iniciativa própria, no caso de não terem ligação a nenhuma instituição, ou através de familiares. Para isso basta contactar o Espaço t, através do telefone: 252 416 336 e pedir para falar com o Coordenador da Nossa Casa na Trofa, Domingos Mendes, ou enviar e-mail para domingos.mendes@espacot.pt
Quanto aos preços, os mesmos são simbólicos. No Espaço t não deixamos de atender ninguém por falta de condições económicas.
Visite-nos. Estamos à sua espera!
Serviço de atendimento individual a adultos que frequentam o Espaço t e outros que dele necessitem. Funciona por pré-marcação e o preço é avaliado em função dos rendimentos de cada pessoa. Os seus principais objetivos são aconselhamento e ajuda em situações de fragilidade psicológica, promoção do auto-conhecimento e desenvolvimento pessoal.
Se precisar de apoio, contacte-nos através do email delfino.manica@espacot.pt.
O Gabinete de Emprego do Espaço t apoia os utentes na procura de emprego ou formação profissional, consoante dificuldades específicas de inserção na vida ativa. Nesse sentido pretende desenvolver no utente, capacidades sociais e psicológicas (ex: melhoria da autoestima) fornecendo informações sobre o mercado de trabalho e/ou possibilidades de continuação dos estudos ou formação profissional.
Este serviço destina-se a todos os desempregados sem exceção: jovens à procura do 1º emprego, indivíduos com dificuldades de orientação profissional / vocacional, ou ainda a todos os que procuram uma formação profissional. Não é condição obrigatória ser utente do Espaço t, trata-se de um serviço aberto a toda a população.
O Gabinete de Emprego do Espaço t pode ajudar a:
Informar sobre o mercado de trabalho e / ou possibilidade de continuação dos estudos ou formação profissional;
Encaminhamento para ofertas de emprego e/ou empresas;
Ajuda na procura de instituições/empresas para envio de candidaturas espontâneas;
Informar sobre programas e medidas de emprego oficiais (articulando sessões informativas com os respetivos técnicos dos Centros de Emprego ou realizando-as o G.I.P. nas suas próprias instalações);
Elaborar cartas de candidatura;
Elaborar o Curriculum Vitae;
Responder a anúncios;
Preparar uma entrevista de emprego;
Divulgação e encaminhamento para medidas de apoio ao emprego, qualificação e empreendedorismo;
Acompanhamento de utentes beneficiários do Rendimento Social de Inserção;
Acompanhamento personalizado de utentes em tratamento da toxicodependência;
Acompanhamento personalizado de utentes com deficiência.
A área da Formação do Espaço t - Trofa, assume como missão específica apoiar a (re) integração na vida ativa e profissional de grupos desfavorecidos através da conceção, promoção e execução de projetos formativos. Ao direcionar as suas atividades educativas e formativas a grupos carenciados, dotando-os de competências pessoais e profissionais, o Espaço t atua com um objetivo: o combate à exclusão social pela inclusão profissional.
Paralelamente a estas atividades, promove ações de formação contínua (seminários, workshops, ações de sensibilização) nas áreas da saúde, ação social, entre outras.
Promove, também, cursos ensino aprendizagem formação modulares, cursos EFA, promovidos pelo Espaço t e/ou pelo IEFP.
Desde a criação do Espaço t que nos preocupamos em levar a nossa missão para outros lugares onde existem pessoas.
Para nós as casas são importantes, pois transmitem afeto, carinho, aconchego…..Felicidade!
Mas mais importante que as casas são as Pessoas que as habitam.
Por isso, desde sempre tivemos a preocupação de trabalhar também fora das casas, levando iniciativas, projetos e momentos de felicidade, junto de outras comunidades, pessoas sem casa, bairros sociais e outras cidades. Porque o importante é chegar a todos/as, para que a inclusão seja uma realidade.
O Espaço t, com o projeto “Palcos Para a Inclusão”, apresenta entre 2017 e 2020 o trabalho artístico desenvolvido pelos seus alunos a crianças, jovens e adultos em diversas situações de vulnerabilidade social dos concelhos do Porto, Trofa e Maia, residentes em bairros sociais ou habitações sociais. Este trabalho é feito através do envolvimento em manifestações culturais e artísticas que pretendem reforçar a coesão social, o diálogo entre diferentes e estimular o desenvolvimento pessoal e interpessoal, promovendo assim a mudança social.
São apresentadas atividades que resultam do trabalho realizado nos ateliês artísticos de teatro, dança, canto, música, fotografia, pintura e Tai Chi, em instituições (escolas, associações, IPSS, coletividades dos bairros sociais) das cidades do Porto, Trofa e Maia. Serão realizadas cinco atividades em cada bairro/território, num total de 300 apresentações, envolvendo cerca de uma centena de instituições parceiras, durante 3 anos. Na cidade do Porto acontecerão 200 ações/apresentações em 40 bairros/territórios (uma média de cinco atividades por bairro social) e as restantes 100 serão apresentadas nas cidades da Trofa e Maia. São apresentadas manifestações artísticas realizadas por alunos do Espaço t tendo como objetivo desenvolver competências artísticas, pessoais e sociais em crianças, jovens e adultos com dificuldades de inserção social, melhorando a sua autoestima e o seu autoconceito. Pretende-se contribuir para o combate da descriminação e valorização dos potenciais criativos de cada criança, jovem e adulto, independentemente dos seus handicaps físicos ou psicossociais.
O projeto contempla, ainda, três festivais de teatro e dança, uma edição especial da Revista Espaço Con(tacto) editada em negro, Braille e áudio, dedicada ao projeto e à inclusão social através da arte, e o lançamento de um livro que se irá debruçar sobre os resultados alcançados e o retorno social obtido. O projeto “Palcos Para a Inclusão”, tem como investidores sociais a Domus Social, empresa municipal da Câmara do Porto e a Fundação Belmiro de Azevedo, sendo o restante financiamento assegurado pelo Programa Operacional Inclusão Social e Emprego, no âmbito do instrumento de financiamento gerido pela Portugal Inovação Social. O projeto “Palcos Para a Inclusão” conta ainda com o apoio estratégico e de consultadoria da Fundação Aga Khan.
Investidores Sociais:
As Brigadas Espaço t têm por objetivo levar as atividades de desenvolvimento pessoal e artístico junto de instituições que não podem ou não têm disponibilidade para frequentá-las nas nossas instalações.
Seguindo a filosofia de fazer chegar a todos a arte como forma de expressão e como instrumento de trabalho, o Espaço t tem vindo a desenvolver várias atividades numa série de instituições parceiras tais como:
Desde junho de 2021 o Espaço t com o financiamento da Fundação Belmiro de Azevedo, arrancou com o novo projeto "Brigadas Espaço t".
O projeto "Brigadas Espaço t" levou durante 1 ano ateliês artísticos e lúdico-terapêuticos a cerca de 50 lares e centros de dia dos concelhos do Porto, Matosinhos e Maia, como forma de inclusão e diminuição do isolamento.
Em setembro de 2022 com o apoio da Fundação Belmiro de Azevedo e da Missão Continente, passou a disponibilizar a 75 lares e centros de dia do Porto, Matosinhos, Maia e Vila Nova de Gaia.
Em novembro de 2023, escalamos e replicamos o projeto com o apoio de mais financiadores: Fundação Ageas a Câmara Municipal da Maia, para além da Fundação Belmiro de Azevedo e da Missão Continente; que permitiu levar ateliês artísticos e lúdico-terapêuticos (Tai Chi, Yoga, Música/Canto, Teatro, Expressão Plástica) a 100 lares e centros de dia dos concelhos do Porto, Matosinhos, Maia, Vila Nova de Gaia, Gondomar e Valongo.
Uma iniciativa que pretende disponibilizar a idosos residentes em lares e utentes de centros de dia para idosos, ferramentas artísticas, através de ateliês, envolvendo-os na sua criação, proporcionando-lhes bem estar emocional, aumento da autoestima e diminuição do seu isolamento.
São dinamizados 2 ateliês artísticos semanais em cada um dos 100 lares e centros de dia, num total de 800 ateliês mensais.
Se desejar acolher uma das nossas atividades, contacte o nosso Departamento Brigadas Espaço t para mais informações, através do e-mail delfino.manica@espacot.pt
O projeto “Galerias Comunitárias” envolveu um grupo de crianças e jovens em risco de exclusão social para ajudarem a conceber e a realizar programas criativos de desenvolvimento cultural e comunitário de 10 bairros sociais do Porto.
O projeto pretendeu contribuir para a promoção da inclusão social e do exercício de uma cidadania ativa e plena, aumentando a autoestima e diminuindo a exclusão social e os comportamentos de risco.
Assim, o Projeto “Galerias Comunitárias”, desenvolveu em 10 Bairros Sociais do Porto, ateliês/formação de artes dirigidos a um grupo até 20 de jovens moradores de Bairros Sociais. Foi ainda desenvolvido 1ateliê/semanal de expressão plástica dirigida à comunidade dos 10 bairros, atingindo diretamente cerca de 500 crianças e jovens, num total de 1050 ateliês dinamizados. Pretendemos com este projeto criar 10 galerias comunitárias (espaços expositivos) em 10 bairros. Para além dos ateliês semanais, foram desenvolvidos 10 workshops temáticos idealizados pelo Curador/Responsável artístico (Albuquerque Mendes) que convidou artistas e outros profissionais das artes para realização dos mesmos. Foram realizadas visitas guiadas/estudo a exposições e espaços expositivos (galerias, museus, ateliers, etc). Após o segundo ano de trabalho, foram inauguradas 10 exposições, nas 10 galerias comunitárias criadas. As galerias passaram a ter uma programação de 3 eventos por ano, após o primeiro ano do projeto (Exposições, happenings, conversas temáticas, etc.). Foi criado um roteiro das 10 Galerias Comunitárias, onde consta o conceito, os objetivos do projeto, e a localização das Galerias Comunitárias. No decorrer do 3º ano, para além do desenvolvimento dos ateliês referidos, foi realizada uma obra de arte pública para cada Bairro com a colaboração de 10 artistas convidados e a participação dos moradores, num trabalho que durou até uma semana a conceber/realizar.
A necessidade de formar e fornecer competências aos jovens é fundamental para que as Galerias Comunitárias/Espaços expositivos, sejam mantidas e as atividades programadas.
Os jovens foram assim os administradores de arte pública e produtores culturais e atores importantes na criação, na gestão e na programação das Galerias Comunitárias.
No projeto “Galerias Comunitárias”, tão importante quanto o espaço, a obra de arte ou evento é o processo pelo qual ele é criado.
No futuro e com a criação do Roteiro das Galerias Comunitárias e o funcionamento pleno destas, pretendem-se que os visitantes dos espaços sejam também pessoas que não são moradores e que visitam estas galerias implantadas e dinamizadas nos bairros sociais, que em última análise poderá impulsionar o espírito e autoimagem da comunidade/bairro. Por último e para assegurar o futuro do projeto, os jovens deverão criar estratégias, que permitirá, a venda de produtos e desenvolvimento de atividades de produção de artística que poderão ser uma fonte de financiamento.
O projeto “Galerias Comunitárias” desenvolvido entre maio de 2021 e maio 2023, teve como investidores sociais a Domus Social, empresa municipal da Câmara Municipal do Porto e a Fundação Belmiro de Azevedo, sendo o restante financiamento assegurado pelo Programa Operacional Inclusão Social e Emprego, no âmbito do instrumento de financiamento gerido pela Portugal Inovação Social.